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Mostrando postagens de junho, 2020

AMAZÔNIA: MITOS, INTRIGAS E REALIDADES

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  Por Cristóvam Luiz* “Os ambientalistas precisam sair das zonas de conforto das metrópoles, mudando os discursos críticos fáceis, para agir em prol de intensos florestamentos nas regiões que foram desmatadas há séculos passados por seus ancestrais”                     A Mineração, como um dos mais importantes setores vocacionados para o desenvolvimento regional, tem sido questionado durante muitas décadas no Brasil e no mundo. Geradora de riquezas, de emprego, renda e tributos, a mineração brasileira, apesar de ter sofrido uma vergonhosa perda de credibilidade institucional, ligada ao recente acidente ocorrido em Mariana, em Minas Gerais, vem crescendo numa contínua oferta de boas práticas desenvolvimentistas em diversos Estados brasileiros, em especial na Bahia, em Goiás, no Pará e secularmente no próprio Estado de Minas Gerais.                     Especificamente no Estado do Amazonas, há muitos anos, a exploração de ouro, cassiterita, Calcário e muitos outros minérios, vem sendo re

Na Geopolítica dos Incêndios Florestais e Desmatamentos Globais: Como Exercer o Controle? (Por Cristóvam Luiz)

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“O caso das queimadas na Floresta Amazônica ganhou repercussão internacional e ultrapassou a linha das questões ambientais, para pautar o discurso geopolítico irracional” É de se estranhar quando assistimos alguns jornalistas da chamada grande imprensa apresentando matérias tendenciosas acerca de desmatamentos ou incêndios florestais que ocorrem no Brasil. Talvez por preguiça de pesquisar ou por mau-caratismo mesmo, os atores entrevistados quase sempre são os mesmos, ligados à instituições que sobrevivem de gordas verbas internacionais transferidas para os projetos de engessamento das riquezas nacionais. Historicamente, o incêndio florestal mais mortal já registrado no mundo, teria sido o ocorrido em 1871 no Peshtigo, em Wisconsin nos Estados Unidos, que deixou entre 800 e 1.200 mortos. No mês de maio de 1987, o maior incêndio florestal da história recente da China, matou 119 pessoas no nordeste do país, deixando outras 51.000 pessoas sem