Na Geopolítica dos Incêndios Florestais e Desmatamentos Globais: Como Exercer o Controle? (Por Cristóvam Luiz)

“O caso das queimadas na Floresta Amazônica ganhou repercussão internacional e ultrapassou a linha das questões ambientais, para pautar o discurso geopolítico irracional”
É de se estranhar quando assistimos alguns jornalistas da chamada grande imprensa apresentando matérias tendenciosas acerca de desmatamentos ou incêndios florestais que ocorrem no Brasil. Talvez por preguiça de pesquisar ou por mau-caratismo mesmo, os atores entrevistados quase sempre são os mesmos, ligados à instituições que sobrevivem de gordas verbas internacionais transferidas para os projetos de engessamento das riquezas nacionais. Historicamente, o incêndio florestal mais mortal já registrado no mundo, teria sido o ocorrido em 1871 no Peshtigo, em Wisconsin nos Estados Unidos, que deixou entre 800 e 1.200 mortos. No mês de maio de 1987, o maior incêndio florestal da história recente da China, matou 119 pessoas no nordeste do país, deixando outras 51.000 pessoas sem casa. Na Grécia, em 2018, a tragédia se aproximou a da Austrália, que matou 173 pessoas em 2009. Os incêndios florestais e os desmatamentos ocorrem em centenas de países ao redor do mundo. No ano passado houve muitos registros nas Américas, na Europa e na Ásia. A Califórnia, a Austrália, Portugal e França foram alguns dos países atingidos. Mas qualquer ocorrência desse problema da cultura universal, na Amazônia, transforma-se numa tendência para que surjam instituições e pseudo-ambientalistas de plantão para tecer críticas, fazer manifestações com interesses escusos, pedir mais verbas para suas ONGs e lançar verborragias insanas, com dedos ristes principalmente contra Mineradores e Garimpeiros como causadores desses males. No ano passado, por exemplo, o caso das queimadas na Floresta Amazônica ganhou repercussão internacional e ultrapassou a linha das questões ambientais, para pautar o discurso geopolítico irracional. Segundo se divulgou na ocasião, países vizinhos do Brasil, como Argentina, Uruguai, Peru e Bolívia teriam sentido o reflexo das queimadas. Esse assunto levou o Presidente francês Emmanuel Macron, a trocar farpas com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Nesse imbróglio, em setembro de 2019, enquanto representantes de vários países se reuniam na Colômbia, para discutir os incêndios sobre a área da Amazônia, outras regiões do mundo também estavam em chamas, a exemplo de áreas da Rússia, da Ásia e da África, provocando indignação em todo o mundo. Mas, como exercer o controle para minimizar as queimadas e os desmatamentos? por que razões que os pseudo-ambientalistas do mundo, corroborados por maus profissionais brasileiros sempre se voltam com elucubrações e aleivosias contra a Amazônia? Essas questões serão abordadas no próximo artigo. Mas fica bem claro que todos os governantes do planeta e todos os habitantes do mundo também devem exercer o dever de proteger as florestas e os ecossistemas globais. ___________________________________ *Cristóvam Luiz é professor, microempresário de mineração, autor dos livros eletrônicos “Redação Oficial e Comercial em Multimídia”, lançado no Studio 5 Festival Mall, em Manaus (AM) “Redação em Multimídia para Vestibulares e Concursos”, lançado no ITM Expo, em São Paulo (SP), “Redator Legislativo”, lançado em evento do Congresso Nacional em Brasília (DF). Foi co-fundador do Fórum de Controle Social – FOCOS e do Fórum para o Desenvolvimento do Amazonas. Contato: cristovamluiz@bol.com.br

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